27 de dezembro de 2007

vamos?


ILUSTRAÇÃO DE UM AMIGO DA NATTY QUE EU AIDA VOU CREDITAR MAS QUE NÃO PUDE ESPERAR PARA COLOCAR AQUI APÓS VÁRIAS REUNIÕES SOBRE A CAMPANHA...

CONTRA A BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO.


Queridos diagnosticados cha-de-mimzados...
O terceiro tempo da CAMPANHA CONTRA A BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO, afirma a peridiocidade do projeto (nunca antes determinado), contando com o toc-t!
transtorno obsessivo compulsivo - transitório...
... E depois de um dia lindamente desenhado em casa, e entregue à decisão de fazer recesso de sábado 29/dez/2007 até o mesmo 07 só que de Janeiro de 2008...
... Lança o tema: VAMOS?

... vamos brincar de conversar através dos comentários dos blogs?
... vamos tomar banho de esguicho nesta quinta-feira abafada em São Paulo?
... vamos passear?
... vamos tomar sorvete?
... ei... você...
VOCÊ REALMENTE SE INTERESSA PELA VIDA DAS PESSOAS QUE CATIVA?
... eu... você...
... sento no muro de casa para olhar as pessoas que passam
... pra ouvir o sussurro que exalam
... na intersecção de quando elas calam
... e assentuo a liberdade no muro com toda a graça...
... pra observar o seu sorriso enquanto...
... disfarça...
ei.. você... você mesmo...
... vamos?

Para sim mande e-mail para lamuchamuchacha@gmail.com
Para não mande e-mail para tatafegon@gmail.com

26 de dezembro de 2007

SUSSURRE UNS TROCADOS

Queridos embriagados do porre pós-capital-do-rio-grande-do-norte;
o segundo tema da campanha contra a banalidade do primeiro momento é um sussurro... Para ouvir melhor:

... eu quero um sutiã-de-bolso (por dentro do forro) pra ter um lugar de carregar coisas de apreço no peito...
... eu quero uma casa com uma porta que quando eu sentar-me para relaxar na poltrona, eu consiga ver pezinhos...
... eu quero uma nave para ficar pra lá de bobeira...
... eu quero que essa-nave tenha senso automático de direção, que assim eu continuo antenada...
... eu quero saber: como você pode dizer que tudo passa? você passa?...
... você quer passar?...
... quando?...
... por onde?...
... pra onde?...

EU RÊ-ALMENTE QUERO SABER!
E QUERO FICAR PIIIIIIIII-LADINHA!!!! hahahaha!
chá-de-mim do dia composto por:
João Paulo Mattos - amigo e gay!
Leonardo Patriani - amigo e voador!
João Pedro Gonçalves Manara: filho e melhor companheiro de banho-de-esguicho no quintal de casa!...
e o outro ingrediente... estou vendo se posso falar ou se passa! ;)
SUSSURRE UNS TROCADOS...
lamuchamuchacha@gmail.com

24 de dezembro de 2007

Responder é para os não-banais!!!!!!

Primeiro dia da CAMPANHA CONTRA A BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO:
Destinado somente aos otários...

Bom, a campanha estava prevista para começar em 2008 mas, devido à grande menção de que 2008 é o ano do ifinito, estamos lançando em caráter ambulante e transitório... Somente para aqueles que aqui se lêem... estamos adiatando o lançamento virtual da CAMPANHA CONTRA A BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO: SOMENTE PARA OS OTÁRIOS!

Eu vou começar falando dos meus desejos de renovação das idéias que eu plantei esse ano:
P.S: eh que esse ano é o meu ano de touro de cultuvar e colher, devo saber o que eu quero, não?

Então vai:

eu quero ser reconhecida por ser uma designer de idéias!
eu quero escrever um roteiro!
eu quero produzir o nosso documentário!
eu quero ter o trabalho da minha arte sempre!
eu quero ter ascensão na prospecção!
eu quero um bom companheiro!
eu quero ter a minha casa!
eu quero fazer shows c/ Tata Muchacha e os chá-de-mimzados e viajar o mundo com meu filho e espetáculo!
eu quero continuar sendo fiel aos meus ideais!
eu quero muita consciência e saúde!
eu quero viver com meu filho!!!!!!!!!!!!
eu quero renovar-me na ingeuidade do amor!
eu quero explosões, paixões e leveza!
eu quero paz-ciência
eu quero sucesso por Rê-conhecimento!!
eu quero MAIS!!!!!!!!
eu quero fazer parte do movimento artístico do meu tempo
seja por estar na platéia
seja por estar dentro!
eu quero ser amável
amante!
eu quero ser momentos!

Bom, querendo tudo isso, que ora já tenho ora terei em outros momentos...
eu te digo: use três pontinhos para prorrogar o prazer... ou pra diluir... ou pra ignorar...
e mande os seus quereres!!!
P/ o email:
lamuchamuchacha@gmail.com

boas emoções natalinas
boas sensaçãos re-novadas...
inovadas
des-e-novadas!!

23 de dezembro de 2007

último-2007-confessionário

ilustração: tata muchacha... ainda no primário (jun/2007)

Queridos bebedores deste entorpecente MIM DE FAZER CHÁS
meus adoráveis VOCÊ
(opa... pera já que eu explico o plural)

é hora de revelar alguns fatos!!!
e vou exclamar para fugir do julgamento pre-meditado!!!

sobre os meus relatos
VOCÊ
não era um só
eram mais de um, logo vários!


e sobre esse e os muitos outros confessionários
VOCÊ-realmente- ra-quem
VOCÊ- ali- eu-escrevia-ser
mas acontece que o ano está pra acabar
e quero acreditar que VOCÊ
- quem quer VOCÊ POSSA SER -
e ainda mesmo quando eu usar três pontinhos para prorrogar o prazer
...
que VOCÊ SERÁ!

então largo todas essas ervas- possibilidades
levando comigo a água-mim do meu chá
pra transformar esse desejado-VOCÊ em realidade
ainda que tempo eu leve para saber VOCÊ de verdade

mas de fato:
foram passeios incríveis
um sonho farto de beijos encantados
foram dedos de palavras sensíveis
e de braços apertados
foi afeto- meu-sincero
pra um gostar de VOCÊ demasiado

foram sonhos possíveis
na minha chaleira de fazer-amar
foram bailes de me fazer contagiar

E nessa matemática que hoje VOCÊ me trouxe a pensar
não me preocupa a embalagem de equacioalizar
desde que ESSE VOCÊ esteja comigo a somar
1 + 1
pra muitas DE MUITAS COISAS formar

e esses VOCÊS que eu quase amei
esses eu nem soube do gosto que têem
esses que
até dormiram comigo
mas era só pra encontrarem outro buraco
ou algum outro furo pra alimentar o próprio umbigo
que nem se interessavam em ler a leveza do afeto que traziam
descompromissados para
o meu mundo
que se tiverem que falar de mim,
responderão-com-conhecimento-vagabundo
...

três pontinhos pra ignorar o prazer agora...
...
alguns desses VOCÊS se enganaram quanto à quentura do chá-de-mim
mas se tornaram adoráveis amigos
propondo interessantes documentos para esse meu afim

POIS ENTÃO SERÁ ASSIM:


ano que vem tem produção de documentário
tem apresentações de Tata nesta vertical-cinza-cidade-aquário

terá campanha contra a BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO
DESTINADA SOMENTE PARA OS OTÁRIOS...
terá muito dinheiro e trabalho...

POR ISSO EU DESEJO A VOCÊS:

Um ano cheio de imaginários
e muitos outros dias absurdos de momentos-ífimos que merecem ser contemplados

E PARA MIM:

Um merecido recesso, com direito a prospecção de novos casos
Um enorme-carinhoso-e-CONTÍUO- caliente abraço...

PAUSA PARA O ÚLTIMO -2007 -CONFESSIONÁRIO: só falta deixar de gostar do VOCÊ e do Matemático!
O que eu acho um pouco complicado

Mas nada como usar três pontihos também pra diluir o prazer prorrogado, não é?

Tata la Mucha & Muchacha

19 de dezembro de 2007

fogo-de-compor-dois-entre-IMPEDIDOS ATOS


ILUSTRAÇÃO: TATA MUCHACHA (a mesma que preparou o chá de mim deste seu vc versado)



(começo com três pontinhos de prorrogar prazer)

então vamos lá...

... se oque acontece
é que esse nosso caso-afim
de afinidade
é como o som
uma batida na originalidade
também discrepante pela dualidade
que apesar de dividida
não contra-diz a melodia da realidade
ENTÃO...
o que acontece é uma menção a um querer que é gostoso
e de verdade


e neste tempo de quando soul
ou quando o soul é só parte
embriagamo-nos com o gol de empate
respirando na pele o gosto-proibido da carne
lambidos na vontade
libidos-doces-de-chocolate
algo como o sentido único
de toda latente-sensibilidade
um poder que é não
mas um não que é só mero detalhe

então ... (três pontinhos de prorrogar o prazer)
...
queremos
e por querer
fazemos
e de fazer
escondemos
e de esconder
guardamos onde ninguém jamais há de encontrar
criamos segredos pro sempre do tempo

o segredo da laje
da cidade sobre os pés da nossa imagem
luzes que permeavam sussuros de arrepios
deixando desde antes saudades
ouvidos-confessionários de uma sã-faceira libertinagem

é aqui meu caro você...
mais três pontinhos prorrogando um pouco mais o prazer...

aqui...
onde localizamos a esquerda da zona de cima
onde a liberdade e o improviso é o tema da rima...

aqui...
onde a Santa Ana é motivo de centro
nesse aqui-com-você-dentro
peneirado na arte íntima do meu silêncio
esculpido na minhas andanças
por entre a imaginação do que era o seu pensamento


sentada para adornar o encosto do seu talento
contemplando seu aval no meu documento
trocando esfumaçados beijos de segredo
nua por despida do medo
embriagada pela imprevisibilidade do momento
derretida de admiração escorrida-e-molhada nos teus dedos
ignorando qualquer exterior lamento
sorrindo pra você com o sentimento
esfregando com calor minhas mãos por entre os seus anseios
e...
gostando do acaso de bailar-ao seu lado
nesta noite de anonimatos
neste distraído e descomprometido
fogo-de-compor-dois-entre-IMPEDIDOS ATOS

9 de dezembro de 2007

ei, você... quer entender? O QUE ERA...




ILUSTRAÇÃO: TATA MUCHACHA (A MESMA QUE PARA VOCÊ FALA)



ESSA É PRA VOCÊ QUE NÃO QUER ENTENDER...

era uma sede de pendurar a saliva pelos teus dedos
e eu dançaria plumas por entre os becos
trançando poesias nos teus cabelos
desenhando cores por entre os desejos

e também era uma fome de cativar passeios
e eu escreveria possibilidades por entre os caminhos no teu peito
cantando sonhos pra compor anseios
dedicando flores por entre os meios

talvez não tenha havido o tempo
ou ainda assim
exista a singela simetria
de estar afim
ou de existir somente em mim...
ou talvez seja que
antes da euforia
reside o fim...

...
como o vento
assoprando a nuca do meu sentimento
tingindo o tudo das coisas que eu vejo
comemorando as horas
que antecedem o beijo

ei, você entendeu o que é?
aceita um convite sussurrado
por moça de ponta de pé?

4 de dezembro de 2007

VOCÊ fica para um próximo livro............ ou duelo!

É
você foi mesmo fiel
à demissão
compareceu
pela primeira vez
alguns meses depois
pra deixar saudade
no dia da sua recisão


fez um chá preto enfeitado
fez doce com o seu mascavo
rasgou o platão do contrato

e passeou comigo pelas meninas-ruas
falou de mim até me deixar nua
e durante toda a escuridão e a lua
fez da cidade uma imensidão crua
pronta e despida para ser SUA


cheio de chá
e enfim: de MIM!

e saiu no amanhacer do dia
deixando sua água na minha
tocando seus dedos na pedra-magia
vestindo o meu coração
para a fotografia
encostando em minha boca
o suor e a saliva


esse beijo casado que existiu
mas não aconteceu
essa poesia de segredos-anonimatos
que te dá
mas que não me deu

esse tudo em nada
admirado e vivido em atos

não condiz com a melodia dos nossos fatos

então...

quem sabe um dia ...

no abrir das cortinas ...

quando a luz abrilhantar as retinas...

e anunciar...

depois desse tanto de espera assistida...

A VITÓRIA da mulher-chá- encanto sobre a CRUEL-travestida...

quando juntos
pudermos DIVIDIR os palcos ...

quando a temporalidade
nos PRESENTEAR
com uma chuva de acasos...
...
...
...
...
...
AÍ...

seremos um-dois-três de muitos dias
e viverei o saber você
por um molhado em minh' língua

serei calor estampando na sua coroa
e uma flor de meninas-mulheres-de-rainha

seremos um casal de copas
anunciado nas mais belas revistas
e também seremos notícia dos pais
de duas gêmeas meninas

ATENÇÃO:
seremos os assasinos
por natureza
da estúpida-morna hipocresia

MAS antes de tudo isso
aqui ainda no HOJE-EM-DIA,
CARO ANÔNIMO-APELIDADO

VOCÊ FICA DOCUMENTADO NA LÁPIDE-OCULTA DO MEU PASSADO

EU-PARTO EM BUSCA DO MEU VOCÊ QUE PODE SER RE-VELADO
E SIGO NA CLARIDADE DO QUE POSSA SER MOSTRADO

MAS...
em sussuro de arrepio mo-nos-si-la-ba-do...
na nuca do leque de um- você-já-enterrado
suplico: quero o meu anonimato!
e sobre a noite única
em que meu céu foi em ti estrelado
(este instante que nos confiamos admirados...)
... poderá ser o ELO perdido
do nosso próximo livro
ou DUELO!

1 de dezembro de 2007

de um ele não é você

oi
agora que você não vem mais aqui
eu me peguei sozinha
falando com você
pensei que você nunca esteve de fato aqui
o meu você nunca esteve
e quantas vezes você achou que eu estava falando com você
e quantas eu quis
como assim?
o som desse vazio de você é triste
mas essa solidão não existe
pois o você meu que eu fiz
é aquele seu que consiste
que as vezes eu chamo de meu
e que as vezes quer sair
mas desiste
sou sua do você que insiste
desse eu que existe
desse teu também triste

eu sempre estarei por aqui contando de você
e você estará aqui no
dedo da poesia que re-siste
de um ele que não é você
mas que poderia ser

29 de novembro de 2007

ei VOCê: CANSEI!!!!!

olha só
vocÊ ainda vem por aqui?
pois então admita:
você sabe
que tudo isso lhé é coisa gratuíta!
e aproveitando a sua última casual visita
vou dizer:

a respeito de tudo isso
des-animada admito:
cansei!
é que não me basta ter-lhe apenas nos meus ditos
falta entender por que me cativa
e depois torna-se
folião- fugitivo
é lógico que isso tudo é divertido
esse querer demasiado
esse gostar-meu-menino

mas posto que eu não queira mais
entender esse todo que é sempre nada
e que não vem a mim
por real interesse em conceber-se afim


POSTO QUE VOCÊ FAZ O QUE QUER
mas que não quer saber de mim
qual a essência do chá
que eu fiz
se rosas ou jasmim
se compromissos
acasos
ou só beijinhos-de-olhos
e um estar afim


eu não quero mais assim
demito você de mim
mas re-sisto em anunciar o fim
se o caso for de você gostar
pelo menos de tudo isso
e me contar de você!

hahahahhahahahaha!





"cada pessoa tem um mundo
e cada coisa do mundo
tem um valor diferente
no mundo de qualquer pessoa"
(kamau - entre o São Paulo e o Vasco)

sem trocado

Foi o gosto da ilha

pipocado no corpo feito muitas agulhas

que espetou o desejo

exalado de um beijo

E foi o coração...

AHH, o coração-aquele - mesmo

o responsável pelo cheiro

que decolou no avião

deixando rodado o pasageiro

que partia no ônibus cheio

afetado em sua lotação

ô acaso danado de ligeiro

mas houve quem-em-mim quisesse

que aquele silêncio

conjugasse um mundo inteiro

de um pequeno ruído certeiro

estalado

no sentir coagulado

expresso de um fulgaz demasiado

a respeito do que aos comuns aborrece

e houve também quem-em-mim dissesse

que embora não fosse isso

o tudo em pouco que a minha menina merece

houve ali a original

possibilidade que permanece

um singelo adorno para o asegredo das preces

que as vezes em sonho

até pede para que o rapaz bonito de a-caso

regresse

e outrora em poemas de contos

suplica ä poesia

para que a rima da afinidade de sentir-se assim

afinado

de afim

para que essa liberdade de permitir o ir e vir...

... não cesse

ô vida cheia de aviões que as vezes não deveriam

mas descem.

para o rapaz cujo nome quer dizer moço bonito

para o o seu falar demasiado ingênuo de menino

para o sempre no peito

amigo!

para que o baile comece

e todo o som

é o preço do que permanece

24 de novembro de 2007

para título vide última estrofe

você?
oi você ta por aqui?
você já ouviu falar da banal-idade do primeiro momento?
e da constância de somar muitos deles para gerir o movimento?
de que constância você precisa pra definir relacionamento
e pra que definir um sentimento?
você tá por aqui?
há quanto tempo?
tem algo que esteja querendo?

Oi tudo bem?
Quanto tempo demora pra eu saber como andas?
quantas horas?
quantos desejos?
tem que ter peito?
o que posso ter feito?
algum problema em ter sido eleito?

oi você ainda tá por aqui?
então aproveito o delírio
o iluminado-de-imaginado arrepio
e vou pedir,
será que vc entende por ai?

vou pedir:
enquanto puder
o tempo que der
a hora que vier
fica um pouquinho + um café?!

e estando aqui
diga:
de onde?
pra onde?
o que?
e ontem?
não é pra ontem!

fica?
manda notícias?
não faça jornal com publicidade
comunica?

fica, vai!!!
vai?
em outro lugar?
quanto tempo é mais?

me diga, que eu quero intervir com você!

-des- re- ma- ando

por que o a-caso
ainda é
melhor-de-a-migo-as-sunto
dos fatos
advindo da matéria:papo!
des-construindo-re-latos
des-en-hando re-des
nos con-tatos
produz-indo cores nos a-fagos
per-mit-indo tatos
ol-fatos
paladares e sen-s-ações
e-moções
re-lações
inter-ações
de in-tervir
de inte-grar
de ger-ar
re-gar
des-regrar
...
e con-ti-nua
toda nua
e naquela hora
toda sua
en-contrada na rua
assada ou crua!

bom-BOm

ande por aí
OUça O SOM!
PISE COM SEUS PÉS
insira tom
faça o que quiser
fala! É BOM!
HUMMMMM
BOm-bOM

de passar.ando

falar não é latido
assunto sério não é pra grito
diferenciar é sistema de escravizar
é mito
eu quero o rito
de rodar-rodando
de rodar.ando
de passar-passando
de passar.ando
de viver-encanto
de em-canto
de em-cantar
sem tanto pranto pra contextualizar
de passar.ando
e de andar.ando

falar é bonito
assunto sincero de lindo
diferenciar é multiplicar de libertar
é ínfimo de infinito!

re-chá-chando

vai esquece tudo isso
deixo meu eu em platão
e no prato o compromisso
de tecer de fazer
de tomar
de chá

fios bonitos
de escrever infinitos
de filhos de escritos

escreve-falando-de-sonhos
sonho-pulsante-de-fatos

re-flita
re-sinta
pepita
re-pita
outro é o tempo do novo de-novo
divida outro tempo

há de haver joão
esperando zion no portão
zé é o amigo do coração
zé de pé
pega
de dois
de dar um
de dois
um dois
de comun-gar
de dar
de simbioticar
de chá...

sala de espasmos

enquanto cantavam o choro
eu vou escrever em cima
pra ver oque vai dar
ganhei parabéns de camarim
trocando os braços
de lambiscar laços
e fazendo chá
muitodoseumeu eu
chá-de-mim

as palavras tecem aqui
e por aqui
surgidas cheias-de-secas
chumbadas de escuros-molhados
ultra mas não de passado
de ultra-passando
por um tudo isso de rabiscado
selando beijos nos passos
sela de vendar buracos
sala de espasmos
afinidade de casos
comunidade de espaços
salada de escassos

22 de novembro de 2007

ei...

quererei apenas
escorrer da tua boca
como a tinta derrama-da
uma serpente
escreverei a carne
que tingirá nosso papel
simbiótico
de comunhão
sou tudo isso em dois
a par-te que permeia o seio-cerne
invadida na banal-idade
mordidas estupradas de afetada
bondade
serei toda maegestral companhia desejada

13 de novembro de 2007

você me tocou ?

OI!!
Você esteve aqui quando eu assumi tocar
- diariamente-
no seu aparelho de receber?

Tudo bem com você?

HOje, já diluída em mim
cansada em Macbeth
e expectada em Jorge...

HOje...
seu número tocou no meu aparelho de receber
- eu tinha- na verdade-
acabado de tocar - singela-
o sino de todo o dia
que quer
apenas mostrar
o quanto quero por ventura
te encontrar -
você falava com alguém
e eu falei com você!
não sei se me ouviu...
por que me tocou às 2h
...
mas eu ouvia que você falava com alguém

- e pensando na possibilidade que se criava
de você estar ouvindo... -
falei com você!
sugeri que retornasse com carinho
quando fosse
a hora de tomarmos aquele chá-da-tarde
- e deixo claro que aceito o logo como adverbio deste tempo -
com amistosos beijos no leque
de um entardecer
ainda que seja breve
...
OI!!
Você me ouviu?
Ei...
Você me lê?

P.S. crueldade essa de ficar aqui, imaginando se ainda há de me vir...
imaginando o que ainda está por aí...
desejando que volte sempre aqui!

um feriado e... 2!

quando eu proclamo
- já entender-
que uma figurinha repetida não completa o álbum
aceito também saber que
- as carimbadas-
valem uma excessão!
pois seria em vão
ter cortesia para 2
- para ir o MAM
numa quinta-feira de feriado para República -
... (três pontinhos)

Eu salvo a contradição
faço a escolha da sua excessão
(quando eu proclamo, eu exclamo!!!)
... (3 pontos pequeninos)
alforriando você da escravidão


então eu quero mais
...(outros tês daqueles pontos)


quando eu proclamei
- já saber-
que uma figurinha repetida não completa o álbum!
aceitei entender
as carimbadas que valem uma excessão!!

e terei nas mãos
a lembrança
- de 2 no MAM
numa terça-feira de feriado pra consciência -
...(3 pontikos)
eu salvei a contradição
escolhi a sua excessão
(quando proclame, quis
quando quis, soube
e quando soube - você- exclamei!!!)
alforriando toda a escravidão
um feriado... e dois
e tudo mais a sós!

10 de novembro de 2007

Ó... interrogada ação


ilustração: natty caselli (republicação: Tata la Mucha Muchacha)


perambulam feito zumbis

as palavras que me permeiam

e não temo não semearem mais

desprovida de qualquer outra intenção

encontro-me com elas por interrogada ação

revolucionada em dandara

mas...


serão as minhas muitas inúteis letras,

uma reunião de crianças?

e se forem?

o que estão fazendo?

por que se reúnem?

por que emergem em mim

como necessidade visceral?

um singelo vício?

serão elas meninas infanto-juvenis?

fazendo algazarra por aí

só pra assumir a responsabilidade da troca?

nem sei o quanto são de tudo isso

pois hoje


sou crioula-mulata circulando em rito

feito alforria-feitiço

sou gente-de-batuque-caximbo

procurando vaga na liberdade-caminho

será?


e onde é que estão as paredes

tingindo em tom púrpuro

do sofrimento e cura?

cadê o teto que ofusca um escarlate rubro

vibrando de paixão e morte?

estão mais para um capricho?

ou para Clarices?

São bananas, mangas, pepinos?

Ou baianas, amoras de tangas?

ou quem sabe esse fio-dental sapeca

exibindo uma libido útil

e moleca

exalando o hormônio inútil

da moderna idade?

ó... interrogada ação

por onde quer que perambulem

as minhas-damas

elas chegam-garantem-se!

e assumem-se hábeis

em contar das coisas de suas

pró-de-próprias

vidas

mas falam de que?


falam de muitos

falam PRA VOCÊ

7 de novembro de 2007

:-

oi?
OI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
tudo bem com você?
só pra saber...
você recebe meus números no seu aparelho de atender?
você vem sempre aqui?
estou perguntando pois não consigo saber...
quanto tempo faz que você me lê?
o que mais gostaria de saber sobre você?
quer uma colher de chá?
quer?
passei o dia pensando em roubar você!!!!
sabia??
imaginava??
bom...
tudo mais tem três pontinhos de imaginadaaaaaa-ação...
Dois pontos-travessão!

6 de novembro de 2007

em ruínas ou ruídos o silêncio e o absurdo

nesta vastidão de ruídos mudos
onde chove um céu inteiro de silêncio
ou de absurdos
aqui na calma-nua
onde afortunam-se os escuros do mundo
nesta rua cheia de segredos puros
e/ou imundos
aqui nas águas de diluir qualquer um
e também surdos
tomei chá-de-estar-silêncio-em-mim
com canudo

e este cilindro de sucção nauseabundo
onde umidificam-se as pedras dos muros
ou inunda os chulos
aqui na cama tua
onde enriquecem-se as crioulas por seus furos
nesta viela farta de assoviar sussurros
aqui nas magoas de dividir qualquer superfície
do profundo
tomei chá-de-calar-em-mim
com todas as vozes do seus oriundos

para-frase e por um sonho

usei o artifício do sonho
e permeei a matéria do sopro
semeada com gotas de
uma cor azedo-doce
com orifícios de encanto
que outrora de outro fosse

parafraseado em rimas de fazer-flor
minha boca algodão
lhe enconsta as maças no caule
e nas folhas-coração
sentei-me debaixo da tua árvore
e deixei chover alma no meu amor

1 de novembro de 2007

súplica ao apelidado

réplica de anônimo ao post http://cha-de-mim.blogspot.com/2007/10/o-seguinte-eu-sei-abusei-mesmo-sem.html

Anônimo disse...

seu sorriso ao bailar era †ão lindo
espero que entenda
que lembre
pois não minto
no gueto que vivo
nåo tenho tempo para conflitos
assim vou no flow
dito o ritmo
não me iludo
sou cativona melódica-balada da noite
simplesmente vivo

então entenda
escute aqui
palavras são palavras
gestos são gestos
malandro é malandro
mané é mané

rima pobre tem de monte
existe também gente de pouco horizonte
gente que não merece afronte
de boca pequena e cú grande

gente que não é interessante
de papo bom e curvas massantes
que não dança mais
mas que dancou antes
mesmo sabendo que o som é pulsante
e vai continuar no volume máximo
feche os olhos.
amanheceu.



Súplica ao Apelidado:

no meu direito democrático
de tréplica ao anonimato, caro apelidado
conduzirei o "x"deste momento
à poética-terraço do meu relento
estou no mais doce cruzamento de um paulista
com uma do interior-hóspede-brigadeiro-de-mulher-menina

é assim
dando voz de sopro ao vento
que eu peço, em pensamento
o descaso-flutuante para ignorar qualquer desentendimento
que posssa interromper o seu número
de continuar encontrando baile no meu mundo
sob melodia elogiada dos meus sorrisos tocando de fundo

no meu direito democrático
de tréplica ao seu anonimato, caro apelidado
no céu-do-centro-urbanizado
contemplo suas cores-respostas
com a pureza de minhas mulatas nuas
é que para escrever suas palavras
ao leste do eixo
nas minhas ruas
encontrei o mesmo-seu-gueto
na cor da carne das minhas-pretinhas-cruas

no meu direito democrático
de tréplica ao nosso anonimato, caríssimo apelidado
aqui nessa terra de amargo ou otário
eu sou açúcar
tú também é mascavo
somos causas-consequentes
matérias-brutas do mesmo aço

ENTÃO... TRÉPLICA-SÍNTESE-E-CONCLUSÃO:

no meu direito auto-crático
de súplica ao apelidado
peço-em-declaro:
que pelo meu-de-mim-minha-dedicado
não-me-ofenda
ou que apenas sinta a pausa-silêncio desse afeto
como oferenda
ou que se renda (hummmmm!)
entenda que meu coração-moçambique-desregrado
é libertino-escravo dessa preta-bomba-explosão
mas é alforriado mulato dessa emoção

e se os batuques de um tocar singelo
por vezes soam safados
é que é pra ser recebido íntimo
ainda que só como afago
mas de um afim- ínfimo

no meu direito linfático
de súplicas ao teu apelidado
em nome do anônimo que me é necessário
deixo este-solto-abraço-apertado
este virtual espaço contato
para qualquer outro cruzamento-doce-encantado
quem sabe mais rubro e enfático
onde eu possa rimar meus sonhos com os seus (de quaisquer intenções)-braços

ó... menino...
esquece não que poesia tem doses dramáticas de apelo
mas os gostos e dissabores da minha tréplica estão diluídos
pelo nome deste salão de você afim
intervimos com suavidade
nesta casa-on-line
de fazer chá-de-mim






menção à arte de quinho (meu amigo-parceiro-ilustrador-mais-admirado-conhecido-lindo)
usada para remeter ao comentário da DELICIOSA-intervenção de anônimo no comentário do post "NÃO TIREI PARTIDO, MAS SEI: ABUSEI"

29 de outubro de 2007

morte induzida


seria melancolia essa harmonia lamentável?
a cada nota
que o piano toca
bailam
como damas em noite de gala
as muitas gotas que ofuscam meus olhos
amei, amei e como amei
não obstante
o fiz em demasia
para não endurecer
tornei-me bruxa rainha
para não lacrimejar
fui a senhora do chá
e neste dia ensolarado
onde não recebo notícias nenhumas
de qualquer afeto doado
descobri:
abandonei o barco dessa poesia!
tristonha e sozinha
cansada e oprimida
renunciei ao cargo
não importa mais toda essa luz
admirada em instantes
não comove mais essa toda paixão
alimentada por segundos
demito-me adoecida
sangrando
e de mim mulher minha
lambo esta ferida
para não morrer de dor
pois se nem a infinitude poética do amor foi capaz de
assassinar-me
sem mais delongas
confesso forças
pro suicídio induzido
e se porventura perguntarem
do que morreu a menina
dirão que morreu de solitária
ou lombriga
pois na solidão de suas lamúrias
nunca houve ninguém capaz de acolher
todas as dores que tinha
para quando saía rainha
não chorar nem sofrer

morreu de alegria amável não correspondida
responde já do além a crioula-vadia!
arte de quinhomedo.blogspot.com
escritor do grfite mais visceral que eu já li
mas que anda sem falar comigo: será que o quinho ou o medo?

28 de outubro de 2007

o homem que doou seu coração aos pombos



procurando a paz de minh'alma esfomeada de amor genuíno
encontrei o menino
marcos no meu rio
quinho do meu anseio
este homem
tingiu de azul cândido a lua da minha emoção
de cunho periférico
e coração mundano
invadiu as ruas do meu afeto
inebriando meus sentidos
com singelos traços
passeou comigo pela consolação
e consolou-me com seus braços de magneto
este talento
aperfeiçoado pela sua prosa baiana
urbanizado pela sua casa santa
santo de mateus do leste
esta dádiva
que
por três vezes
não teve a pressa em abandonar-me no asfalto escurecido e cinza da cidade
enquanto subterrâneos
os vagões anunciavam a hora de sua partida
partiu...
mas foi por que precisava retornar ao seu lar
santo de mateus do leste
e depois que manteve-se agarrado rubro
ao meu sangue abraço
saiu deixando a integridade e a beleza da lua cheia
pra preencher com grandeza
a luminosidade que permeou a sua presença
seis vezes de sexta-feira quase santa
percorrida a quatro pés pelo centro
agradeço-o
por ajudar-me a subestimar o medo
acreditando assim nos dedos
que fazem escrever nos muros
com arte passional
as cores que permeiam os ventos
soube que após todos esses momentos
tornou-se o homemque doou seu coração aos pombos
e antes que eu lamente
farei entende-lo:
a história do homem que doou seu coração aos pombos
conta
não por covardia ou vaidade
não por apreço ou crueldade
que este mesmo homem
entregou seu maquinário de pulsar emoções
aos mais fiéis e múltiplos representantes-símbolos da paz
e o fez
para contaminar estes pássaros típicos urbanos
quem sabe acreditasse que assim
pudessem com suas asass
manifestar
ainda que sob o contágio infeccioso
àqueles que desdenham a coragem
de acreditar que um homem tudo pode
e muito sofre
quando decidi amar

neste dia todas as meninas-de-minhas
tomaram chá-de-mim com o velho menino do rio
renovando-se nas aves
são mensageiras-vermelhas
deste momento-ilustre
de imaginação ilustrado

parceria de Quinho- nos retratos
e MariaRosa nos contos

chá d'a gente


sob a alma já enferma e cinza
bateram as 17 horas inglesas
que anunciavam o compromisso inédito
tomada por este adjetivo surpreso e neutro
levei-me à casa daquela anfitriã-pintora
também feminino de mãe-mulher-encantadora
chegados todos os sorteados
anunciei
- reservando somente à mim a tristeza acidulada que permeava meus lábios caracterizando o retro-gosto.
...
anunciei com timidez implicita na dissonância da voz
que era chegada a hora do chá-de-mim
sem tentar muito explicar
todavia fazendo questão embebedar-me com a troca dos jasmins
de cada essência trazida em persona
e permeadas pela água
objetivamente aquecida para intervir
e dessa história surgiram 9 horas de rumbra-gente
proesas e poesias
poemas e alegrias
nasceram projetos e parcerias
estruturaram-se sonhos
hoje
minhas meninas-mim-crioulas-vadias-meninas-bonitas-molecas-sabidas
convertem toda essa imensidão em prece
ante ao fato de meu cão cérbere ter se personificado e devorado
na noite anterior
toda a leveza de minha arte em flor
e mais adiante
ao caso de ter chegado sofrida
agradeço a métrica dessa gente que versa permitida
hoje, papai do céu,
desmenti o medo que alimenta a culpa
sai da rua
para frequentar o mais nobre salão
que minh'alma já ousou imaginar estar
de mim fez-se a gente
espero agora, logo mais!



25 de outubro de 2007

últimas frases antes do baile acabar

ei...
por um acaso você sabe
ou só se lembra
de como é gostoso dar um abraço anônimo
de admiradação
no meio da pista
da gente no salão?

vai gostoso
que eu estou também!

quem arrisca
belisca
quem depois insiste
consiste

seu ô
combato com meu í
seu uuuuu
reflito com meu aaaaaaaaaaaaaa
seu e levo comigo pra dançar

assim é uma relação
é preciso 5 dedos pra dar uma mão

frases de bailar 2

então é assim
quando o rolê é flow
eu rimo com cor
entende a sina, negô
eu tô na paulatina, ô!
e se a troca é justa
permita dizer algo
igualitário:
o câmbio é sábio!

1 quadrado apenas
tem 4 lados
são 2 pessoas com 2 pares de sapatos
mais do que soma é multiplicação
coletivo de gente
começa no coração

meu troco é caro
eu cobro apenas emoção

frases de bailar

a troca é justa pois o escambo é necessário

figurinha repetida não completa álbum
mas eu sou do tipo carimbada
ter carimbo é:
sabe aquela que veio pra completar a coleção?
não?
inore o raciocínio
siga a imaginação!


se você não usa a boca pra propagar sua razão
faça com a mão!

não grite a sua opinião
na verdade nem fala
homem de ação bate no peito
e cala!
é issumemo
já é
é nóis
sem palavras

não existe repescagem
por que não tem como pescar um peixe duas vezes

8 vezes-pedalada
na batalha: campeão

não sou detenta
estou apenas atenta
àquele que sabe fazer bagunça arteira
com as pistas do coração

eu vou sozinha
você vem alone
e osamba toca na cozinha
eu vou conjunto
você vem conosco
e o rap toca o nosso mundo

23 de outubro de 2007

não tirei partido mas sei: abusei!

é o seguinte
eu sei abusei
mesmo sem tirar partido
dancei!
mas do ponto de vista do anonimato meu
gostei foi do que reparei no seu
e olha que eu sei não
oque é esse tal x
nessa equação
pois a soma que eu quis
pra fantasiar qualquer formato-relação
foi o homem que eu vi
fazendo baile no salão
fitei-o apenas
com olhos de contemplação
admirando o preto da sua invasão
enchendo de gueto as ruas na minha escuridão
hoje
o x da função
e que eu sambo sozinha
o desencontro dessa canção
e para o seu estrelato
querido apelidado
só dou ouvidos
ao que sinto não ser boato
e corre nas bocas pequenas
que homem que não responsabiliza-se pelas palavras que conduz
não é digno de amor de morena
perdoe-me insistir nesse teorema
mas não sei do meu poema
outra coisa que não componha você neste tema!
abusei
mas não tirei partido
dancei
mas já não bailo mais contigo!

canto-de-ossanha

O homem que diz "dou"Não dá!Porque quem dá mesmoNão diz!O homem que diz "vou"Não vai!Porque quando foiJá não quis!O homem que diz "sou"Não é!Porque quem é mesmo "é"Não sou!O homem que diz "dou"Não dá!Porque ninguém dáQuando querCoitado do homem que caiNo canto de OssanhaTraidor!Coitado do homem que vaiAtrás de mandinga de amor...Vai! Vai! Vai! Vai!Não Vou!Vai! Vai! Vai! Vai!Não Vou!Vai! Vai! Vai! Vai!Não Vou!Vai! Vai! Vai! Vai!Não Vou!...Que eu não sou ninguém de irEm conversa de esquecerA tristeza de um amorQue passouNão!Eu só vou se for prá verUma estrela aparecerNa manhã de um novo amor...Amigo sinhôSaraváXangô me mandou lhe dizerSe é canto de OssanhaNão vá!Que muito vai se arrependerPergunte pr'o seu OrixáO amor só é bom se doerPergunte pr'o seu OrixáO amor só é bom se doer...Vai! Vai! Vai! Vai!Amar!Vai! Vai! Vai! Vai!Sofrer!Vai! Vai! Vai! Vai!Chorar!Vai! Vai! Vai! Vai!Dizer!...Que eu não sou ninguém de irEm conversa de esquecerA tristeza de um amorQue passouNão!


e essa vai pro homem que tem que ir amar...
por que amor só é bom se doer!
vai!vai!vai!
saravá!
um salve pro mano vinícius de moraes
herdei desse pai o vício de viscerar no íntimo a busca de amar infinito
e falei de ossanha rainha das ervas meu pai

cartão de visita

penso com qualquer infinito-espaço-possível
nesse vácuo de qualquer ínfimo-cabível
em fazer sentido-o-fantástico
compondo você-visível
nesse vazio de espécie-emblemático

posso com qualquer fagulha-de-fato- intangível
nesse buraco de qualquer íntimo-plausível
fazer sentir o fantástico
compondo você-possível
nesse todo espaço de especialidade-carismático

MÚLTIPLOS DE DOIS

Primeiro ato:

quando há um condicionador
de tempo
onde muitas unidades são necessárias
para contextualizar oque
pela ordinariedade-da-não-permissão
deveria ser evitado
o medo que dá em saber
é o adorno-sorriso-beleza
que você tem na cara -pra-suportar.

Segunda cena:
toda a fantasia que desperta-envolve esse des-envolver-se
exige também a renúncia
e a in-condicionalmente-vinculada
DOR!

Terceiro plano:
dor é matéria prima do produto: DOIS!
há de haver capacidade para conciliar
AMOR pra fuder
TESÃO pra saber
EMOÇÃO pra dividir
PRAZER em reconhecer o multiplicar

QUARTO-de-ficar:
é que depois da água-transpirada
que mela salgada
como-o-mar
o INFINITO é uma estourada
de in-calcular no peito
que derrama na cara-de-cada
esse fim de tarde postado pelo sol
essa lua-cheia-de-intimo-enfeitada num mol

Quinto-elemento:
e nessas noites de compor
essa colocação composta
essa composição exposta
nesse quando
de tudo isso lhe ser oferecido-seu
espero apenas saber:
qual o dicionário-expresso-de-emoções
você pode usar nas nossas multiplicações
de DOIS?
qual é a distinção que do seu encanto ecoa?
e qual a sutileza do seu pranto-que-voa?

Sexto-sentido:
certo tanto quanto genuíno
neste baile-de-você-poder-dançar-comigo
mais de um-sabemos
qual é a graça de ficar juntinho
até as luzes do dia se ascenderem-carinho

Sete-centos:
EXTRAPOLAMOS
E AGORA SABEMOS
E O TAMANHO DE TODO ESSE AFINAMENTO
tatua-se constelado nesse também-desse-todo
SENTIMENTO

22 de outubro de 2007

a hora é agora!

quando o tempo é esse
eu falo de agora
pois se tenho a vontade
de quem não fica à parte
dessa história
tenho também o desejo de quem entende
a RUA dessa trajetória
tenho o empenho que compreende
que não tem escória
se tu quer
se o tempo é esse
e a hora é agora
dê a tua mão à palmatória


CONVIDO A TODOS A ILUSTRAR OS TEXTOS DO CHÁ DE MIM E MANDAR PARA O E-MAIL: tatafegon@gmail.com
e mais...
tem projeto audiovisual
algum interesse?
mande-o também para o e-mail aí em cima

desculpem os que não entendem a simplicidade
mas é que quando a alma pede emoção
há de se desprezar todos os recursos
pra usar os tons do coração!!!

19 de outubro de 2007

SE ISSO É UM CONFESSIONÁRIO EU NÃO SEI MAS EU NÃO MANDO RECADO

essa coisa TODA do chá-de-mim
finally made me happy!
tem sangue correndo nas letras
tem corpo pulsado nas teias dessa rede
tem gente dançando em mim
tem homem sambando comigo
tem gente olhando pra isso
E AQUELES com medo do próprio umbigo
OQUE É ISSO?
ESSA COISA TODA DO CHÁ DE MIM
AMIGO?!!!!
EU NÃO SEI!
mas essa coisa TODA do chá-de-mim
finally made happy
tem letras correndo no meu sangue
tem sangue dançando no MEU corpo
tem MEU corpo de gente
e tem gente acreditando na NOSSA história
por que é pra acreditar...
O CHÁ DE MIM É TROCA!
e
À esses, que acreditam aqui...
ESSE chá-de-mim DESSE dia
DESSA sexta afim-de-mim
SE ISSO É UM CONFESSIONÁRIO?
EU NÃO SEI!
MAS EU NÃO MANDO RECADO !!
EU QUERO VER SANGUE CORRENDO NAS VEIAS!!!
POIS sou de mim mesma
meu maior pecado...
CONFESSADO!? !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
VAMOS NESSA que a TROCA É RESPONSÁVEL!

um só pra mim!

um pra mim
um só
um só pra mim
só pra mim um
pra mim um só
só pra mim, um
hummmmmmmmmm
só um vai...
só pra mim
um só pra mim
a sóssssssssssssssssssss
só um amor
de tantos outros milhões
hoje, só pra mim!
dá?

18 de outubro de 2007

P.S mas não de pronto socorro ein!

P.S: EU ADORO QUANDO VOCÊ ENTRA AQUI E QUALQUER COISA FAZ VOCê RECONHECER VOCÊ AQUI
E GOSTO AINDA MAIS QUANDO VOCÊ GOSTA
P.S.2: o cha-de-mim é feito por todos os meus vocês!!!!!!!!!!!!!!!

desatin.ando!

desatino
s. m.,
falta de tino;
loucura;
disparate;
desvairo;
acto próprio de desatinado.

meu maior desatino é esse olhar vão
esse curioso estar em outro lugar
este pintar meu chão
esse seu sim entre os meus nãos
esta pista do meu outro estar
é esse aqui-dançar
onde sinto as tuas pernas nas minhas mãos
querendo seus olhos falantes
perto do meu coração
meu maior desatino
é o desafio
irmão!
tento sempre encontrar esse adorar-de-cão
pra rimar as cores
com os todos e tudo o que são
pra declamar flores
para todos e tudo o que são
pra proclamar amores
em todos e tudo oque estão

ta afim de um cha-de-mim na liga dos mc's?

pois é lobão
pelo menos essa noite não
não vai ter gente
tentando se matar
tem nego respirando magneto no ar
estamos seduzidos pelo verbo saber-fazer-amar
trago seduzida minha criança sabida
e de tranças a minha menina
de saia a minha sapeca
de chapéu a minha moleca
essa noite não lobão
hoje a gente veio falar
veio ouvir
veio votar
hoje lobão
a gente veio trocar
e eu só quero trocar com gente
que de interessante tem a sua gente
essa noite sim
é de troca de intesses afins
de afinidades enfim
por que a história do rap pra mim
e mais
essa coisa toda da liga dos mc's
é assim:
encontrar uma palavra de mim
pra rimar com o seu afim
aliás:
tá afim de um chá-de-mim?

sou cor(e)ação

insana em quantidade?
insanidade?
insesatez sinônima
medida contrária da medíocridade
antônimo de normalidade
anormal?
sou nômade em prol de abrigo
ando
paro
sigo
emito a segurança na ação
pinto cores na rua dos meus chãos
divagando entre o sim
e o não
no intervalo do in
in-de-sustentação
in-de-concepção
in-de-substituição
sou autoral
nenhum aqui
nem outro ali
apenas IN dessa con-dicional
estancada no paradoXo direcional
direção
diretiva
direita
direta
de reta
cálculo sensação-de-sensacional
uma seta?
sou cor(e)ação
esse é o XIS da questão

14 de outubro de 2007

talvez por que amor seja como você!

ocorre-me agora um vazio
talvez por que amor não encha a barriga
se bem que com você, eu sei
ele acaricia!
sentirei e como sempre
e talvez para todo ele
a sua falta
sei em qualquer outrora que seremos felizes
por que nossa troca é afim
temos casos de afinidade
em alegrias
e também...
somos da mesma matéria dos sonhos
cintilando como raios-enfeites os tons mais coloridos
no céu intenso de nossa existência
confluimos numa ligação de sutileza e movimento
porém ainda não soubemos nos flutuar como gostaríamos
há uma pedra na sua bina
e ela insiste em procurar por mim na hora em que você dorme
ou não leva consigo o aparelho de fazer contato-e-declarar-afetos
ocorre-me agora um vazio
talvez por que amor não seja isso
mas com você sei
ele começa assim
admirado
tolo
encantado
bobo
enfeitiçado-todo!!!
sinto meus olhos dançarem só de te acompanhar no baile
penso em você nas pernas quando bambeio pelo teu salão
e sei de nós dois essa festa
famigerada de enfeites
encantada de adornos
inventada nos meus sonhos
pra te ouvir passar
ocorre-me agora
talvez esse mesmo vazio
mas agora cheio da presença-fantástica
da tua alegórica-vida-em mim
talvez por que o amor seja como você!

esse texto é a RE-construção de uma emoção complicada do muchachando.blogspot.com
RE-inventada para esses todos VOCÊ
que sinto
e mal consigo administrar
aqui
e agora e ainda depois que me tornei... eu
-de-mim-mesma
esse meu próprio chá de trocar...
ahhh depois disso...
viva o escambo negô!!!
Que eu sou preta de alma!
sou Re-Tata-Maria-e-Rosa-Dandara
Salve a euforia, Zumbi!


12 de outubro de 2007

sonhando+ não se preocupe com o baixo... voando+sentiráogostoso... aprendendo a usar +vivemoscomgostodesim!

sonhando+baixo... voando+gostoso... aprendendo a usar +
eu descobri que:
não posso ensinar a ser feliz, amigo!
isso não tem nada a ver com o cha-de-mim, menino!!
não ensino ninguém a andar comigo
tádoido tomar os tombos que levo?
e depois ficar a pensar
por que eu deixei-ele-assumir que-podia-aprender comigo?
não não, meu caro amigo!
Permita-me confessar:
aprendo a ser-de-mim
tudo além sem-meu-umbigo
isso é doído
doído de dor
de gemido
e não-de-doidinho
trabalho com isenção da dor
sei identificá-la
evocá-la
senti-la
mas posso dizer que:
troco o seu ruim
pelo teu chá
s por t nem sempre dá né?
então
toma então teu-chá de tu
abre a-boquinha-que-é-tua
que eu-até-desço-redondinha
mas sobre-o-gosto-que-sente
na liguinha-sua
se é de homem-abacate-vermelho-tatu
ou de urubu-dandara-companheira-de-zumbi-brucutu
o que quer que seja o teu-eu-melhor-amigo
é-isso-que-quero-contigo
quero o teu adjunto-adverbial-de-tempo
quero teu E
ou a pontuação-tripla de saber
como você usa os três pontinhos
nas tuas histórias
de tu quero saber
e...
o resto surge-do-resgate
de sabermos ser
esse abrigo
gente que de si
sabe-se gente
que sozinho
é indigente
e comigo
é muitos mais
sohe mais!

na minha casa eu tenho uuma-rá(dio)ro-amigo!

na minha casa tem um rádio que conversa comigo
não é coisa qualquer de ruído
que a gente ignora na programação
não!
eu não posso fazer qualquer movimento
que ele vibra-amigo
passeando por vários chiados-outras-rádios
como se tivesse querendo dialogar
e com quem?
comigo!
essa rádio
gente!
seria uma-amigo?
é mesmo só comigo?
e se ela me pergunta algo
o que devo ou melhor
como devi eu agir-mover
pra ouvir oque ela tem a me dizer?
teria alguma ordem nesse caos-ruídos?
pra que repetir tanto?
bagunçar tanto?
silenciar tanto?
perguntar tanto?
ela me perguntou...
e eu entendi
temos encanto!!!!!!!!!!
e na minha casa
eu repito
eu tenho uma-rá(dio)RO:amigo!!!!!!
ela toma cha-de-mim comigo!