29 de julho de 2008

protesto contra a banalidade do primeiro momento


vai tomar no meio do olho do seu cú

vai se foder

caralho

porra

puta que pariu

seu filho da puta

idiota

desgraçado...

tá pensando oq?


eu podia começar assim o texto sobre a ira que veio no seu lugar

faltando um pedaço do nome

pra dizer que você não veio

acontece que depois de conseguir controlar a respiração

percebi que não tinha mais por que lamentar

aquele lago?

não estava mais lá

onde enfeitou com asas úmidas

a cidade das minhas emoções

nem sequer sua língua ecoava no desejo que a minha boca teve de se ocupar...

amanheceu

e nenhuma notícia do hospício despertou minha calma

e o sol que fazia

aqueceu o buraco gélido que me embalou até nanar

o azul tingiu a secura

e o meu chá que quase emperrou na minha própria garganta

dilui as lembranças

sem memórias

sem mais iras ou risadas

sem nada

e sem mais...

tudo isso me fez lembrar da campanha q estreiou mas não continuou no ar

tata muchacha contra a banalidade do primeiro momento...


um coração infartado de desejos

uma boca cheia de beijos

uma minha cheia de anseios




25 de julho de 2008

cometendo pecados...


corações par.e.amor.neon por chá de mim!!!

perdoe-me mas é que hj amanheci sem palavras
estive em algum lugar da rua
acho que até que foi ontem
passeei por dentro da lua
talvez numa praça qualquer
lancei minhas jardineiras no lago de um parque
despida e envolta de uma bolha invisível
encatada no afeto dos seus quero-quero-meninos
afetada por afinidades beijadas
saturada na tua alma roubada
enfumaçada com teu rosto
bonito!
querer eu queria
poder
não podia
era previsível mas nada indesejável
e sob os cuidados das asas daqueles que voam e querem
como você
fizemos molhar as folhas secas
que forravam a terra
nos permitimos
fomos nos invadindo
mas hoje
não tenho como dividir toda essa coisa sua que ficou em mim
toda essa loucura que andou por mim
e que esteve tão lá
quanto aqui
ontem eu andei por ai

cometendo pecados...


perdoe-me
mas é que hoje a alvorada me trouxe a ira

o sol levou a lua

e fez-me confessa de mim

confusa e afim

e mais...
andei rompendo os contratos sim
e pior
acho que desapareci você na minha boca
e colocando você aqui

nada mais será como antes

e o melhor...
nem uma notícia me diz que continua
não há correspondências que lhe anunciam num fim...

andei cometendo pecados...

17 de julho de 2008

afeto-e-ações



o que podiam dizer
nada sabiam definir
e pra quê?
mas afetados brincavam com o não saber...
e o que era o afeto?
sentiam
e de fato afetavam-se
e...
não feria
não batia na carne
mas percorria-a com as mãos
num roubado escarlate-neon
na língua a invasão das enchentes
no gosto um tato subserviente
mas por que nada queriam definir?
de onde vinham e pra onde conseguiam ir?
o que querem teus olhos quando fecham-se em mim?
e se colarem?
e mais... por onde derrubam a volúpia
quando desfecham?

enfim, saíram do feto daquela vontade
crescendo sob o impacto daquela lua
por diferentes e respectivas-cada-um-na-sua-rua
e no caminho para casa ela soube:
(ainda sobre os pés que a caminhavam afetada)
e sem entender oque houve
e com toda aquela leveza do sem querer
e querendo por agora apenas um mais nada
flutuante sobre toda vertigem daquela afetação toda
sentiu que era

9 de julho de 2008

o que era o par*E-AMOR;NeoN?^^^^





era o vento!
... parecia ruir aerado a sua presença
(colocando aqui -bem perto de mim-essa-sua-toda-existência)
... e eu querendo ver o jornal publicar a sua ex-periência
e saberserESSE*seu*(ex.EMPLO_DE: passado)
ESSA COISA SUA
enfim
delici-ando você nessa minha ciência
TOM.ANDO VOCÊ NESSE CHÁ DE Sim
e de mim
e feliz
e (não) era o tempo do fim!

P.S: Não perca o lançamento das camisetas deste texto.
se perder eu também ganho todas pra mim
afinal, é desse sabor que as fiz!

Para o meu João e o Seu Pedro
(rê-conhecido pelo meu umbigo-mundo: Ofilho)