27 de dezembro de 2007

vamos?


ILUSTRAÇÃO DE UM AMIGO DA NATTY QUE EU AIDA VOU CREDITAR MAS QUE NÃO PUDE ESPERAR PARA COLOCAR AQUI APÓS VÁRIAS REUNIÕES SOBRE A CAMPANHA...

CONTRA A BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO.


Queridos diagnosticados cha-de-mimzados...
O terceiro tempo da CAMPANHA CONTRA A BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO, afirma a peridiocidade do projeto (nunca antes determinado), contando com o toc-t!
transtorno obsessivo compulsivo - transitório...
... E depois de um dia lindamente desenhado em casa, e entregue à decisão de fazer recesso de sábado 29/dez/2007 até o mesmo 07 só que de Janeiro de 2008...
... Lança o tema: VAMOS?

... vamos brincar de conversar através dos comentários dos blogs?
... vamos tomar banho de esguicho nesta quinta-feira abafada em São Paulo?
... vamos passear?
... vamos tomar sorvete?
... ei... você...
VOCÊ REALMENTE SE INTERESSA PELA VIDA DAS PESSOAS QUE CATIVA?
... eu... você...
... sento no muro de casa para olhar as pessoas que passam
... pra ouvir o sussurro que exalam
... na intersecção de quando elas calam
... e assentuo a liberdade no muro com toda a graça...
... pra observar o seu sorriso enquanto...
... disfarça...
ei.. você... você mesmo...
... vamos?

Para sim mande e-mail para lamuchamuchacha@gmail.com
Para não mande e-mail para tatafegon@gmail.com

26 de dezembro de 2007

SUSSURRE UNS TROCADOS

Queridos embriagados do porre pós-capital-do-rio-grande-do-norte;
o segundo tema da campanha contra a banalidade do primeiro momento é um sussurro... Para ouvir melhor:

... eu quero um sutiã-de-bolso (por dentro do forro) pra ter um lugar de carregar coisas de apreço no peito...
... eu quero uma casa com uma porta que quando eu sentar-me para relaxar na poltrona, eu consiga ver pezinhos...
... eu quero uma nave para ficar pra lá de bobeira...
... eu quero que essa-nave tenha senso automático de direção, que assim eu continuo antenada...
... eu quero saber: como você pode dizer que tudo passa? você passa?...
... você quer passar?...
... quando?...
... por onde?...
... pra onde?...

EU RÊ-ALMENTE QUERO SABER!
E QUERO FICAR PIIIIIIIII-LADINHA!!!! hahahaha!
chá-de-mim do dia composto por:
João Paulo Mattos - amigo e gay!
Leonardo Patriani - amigo e voador!
João Pedro Gonçalves Manara: filho e melhor companheiro de banho-de-esguicho no quintal de casa!...
e o outro ingrediente... estou vendo se posso falar ou se passa! ;)
SUSSURRE UNS TROCADOS...
lamuchamuchacha@gmail.com

24 de dezembro de 2007

Responder é para os não-banais!!!!!!

Primeiro dia da CAMPANHA CONTRA A BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO:
Destinado somente aos otários...

Bom, a campanha estava prevista para começar em 2008 mas, devido à grande menção de que 2008 é o ano do ifinito, estamos lançando em caráter ambulante e transitório... Somente para aqueles que aqui se lêem... estamos adiatando o lançamento virtual da CAMPANHA CONTRA A BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO: SOMENTE PARA OS OTÁRIOS!

Eu vou começar falando dos meus desejos de renovação das idéias que eu plantei esse ano:
P.S: eh que esse ano é o meu ano de touro de cultuvar e colher, devo saber o que eu quero, não?

Então vai:

eu quero ser reconhecida por ser uma designer de idéias!
eu quero escrever um roteiro!
eu quero produzir o nosso documentário!
eu quero ter o trabalho da minha arte sempre!
eu quero ter ascensão na prospecção!
eu quero um bom companheiro!
eu quero ter a minha casa!
eu quero fazer shows c/ Tata Muchacha e os chá-de-mimzados e viajar o mundo com meu filho e espetáculo!
eu quero continuar sendo fiel aos meus ideais!
eu quero muita consciência e saúde!
eu quero viver com meu filho!!!!!!!!!!!!
eu quero renovar-me na ingeuidade do amor!
eu quero explosões, paixões e leveza!
eu quero paz-ciência
eu quero sucesso por Rê-conhecimento!!
eu quero MAIS!!!!!!!!
eu quero fazer parte do movimento artístico do meu tempo
seja por estar na platéia
seja por estar dentro!
eu quero ser amável
amante!
eu quero ser momentos!

Bom, querendo tudo isso, que ora já tenho ora terei em outros momentos...
eu te digo: use três pontinhos para prorrogar o prazer... ou pra diluir... ou pra ignorar...
e mande os seus quereres!!!
P/ o email:
lamuchamuchacha@gmail.com

boas emoções natalinas
boas sensaçãos re-novadas...
inovadas
des-e-novadas!!

23 de dezembro de 2007

último-2007-confessionário

ilustração: tata muchacha... ainda no primário (jun/2007)

Queridos bebedores deste entorpecente MIM DE FAZER CHÁS
meus adoráveis VOCÊ
(opa... pera já que eu explico o plural)

é hora de revelar alguns fatos!!!
e vou exclamar para fugir do julgamento pre-meditado!!!

sobre os meus relatos
VOCÊ
não era um só
eram mais de um, logo vários!


e sobre esse e os muitos outros confessionários
VOCÊ-realmente- ra-quem
VOCÊ- ali- eu-escrevia-ser
mas acontece que o ano está pra acabar
e quero acreditar que VOCÊ
- quem quer VOCÊ POSSA SER -
e ainda mesmo quando eu usar três pontinhos para prorrogar o prazer
...
que VOCÊ SERÁ!

então largo todas essas ervas- possibilidades
levando comigo a água-mim do meu chá
pra transformar esse desejado-VOCÊ em realidade
ainda que tempo eu leve para saber VOCÊ de verdade

mas de fato:
foram passeios incríveis
um sonho farto de beijos encantados
foram dedos de palavras sensíveis
e de braços apertados
foi afeto- meu-sincero
pra um gostar de VOCÊ demasiado

foram sonhos possíveis
na minha chaleira de fazer-amar
foram bailes de me fazer contagiar

E nessa matemática que hoje VOCÊ me trouxe a pensar
não me preocupa a embalagem de equacioalizar
desde que ESSE VOCÊ esteja comigo a somar
1 + 1
pra muitas DE MUITAS COISAS formar

e esses VOCÊS que eu quase amei
esses eu nem soube do gosto que têem
esses que
até dormiram comigo
mas era só pra encontrarem outro buraco
ou algum outro furo pra alimentar o próprio umbigo
que nem se interessavam em ler a leveza do afeto que traziam
descompromissados para
o meu mundo
que se tiverem que falar de mim,
responderão-com-conhecimento-vagabundo
...

três pontinhos pra ignorar o prazer agora...
...
alguns desses VOCÊS se enganaram quanto à quentura do chá-de-mim
mas se tornaram adoráveis amigos
propondo interessantes documentos para esse meu afim

POIS ENTÃO SERÁ ASSIM:


ano que vem tem produção de documentário
tem apresentações de Tata nesta vertical-cinza-cidade-aquário

terá campanha contra a BANALIDADE DO PRIMEIRO MOMENTO
DESTINADA SOMENTE PARA OS OTÁRIOS...
terá muito dinheiro e trabalho...

POR ISSO EU DESEJO A VOCÊS:

Um ano cheio de imaginários
e muitos outros dias absurdos de momentos-ífimos que merecem ser contemplados

E PARA MIM:

Um merecido recesso, com direito a prospecção de novos casos
Um enorme-carinhoso-e-CONTÍUO- caliente abraço...

PAUSA PARA O ÚLTIMO -2007 -CONFESSIONÁRIO: só falta deixar de gostar do VOCÊ e do Matemático!
O que eu acho um pouco complicado

Mas nada como usar três pontihos também pra diluir o prazer prorrogado, não é?

Tata la Mucha & Muchacha

19 de dezembro de 2007

fogo-de-compor-dois-entre-IMPEDIDOS ATOS


ILUSTRAÇÃO: TATA MUCHACHA (a mesma que preparou o chá de mim deste seu vc versado)



(começo com três pontinhos de prorrogar prazer)

então vamos lá...

... se oque acontece
é que esse nosso caso-afim
de afinidade
é como o som
uma batida na originalidade
também discrepante pela dualidade
que apesar de dividida
não contra-diz a melodia da realidade
ENTÃO...
o que acontece é uma menção a um querer que é gostoso
e de verdade


e neste tempo de quando soul
ou quando o soul é só parte
embriagamo-nos com o gol de empate
respirando na pele o gosto-proibido da carne
lambidos na vontade
libidos-doces-de-chocolate
algo como o sentido único
de toda latente-sensibilidade
um poder que é não
mas um não que é só mero detalhe

então ... (três pontinhos de prorrogar o prazer)
...
queremos
e por querer
fazemos
e de fazer
escondemos
e de esconder
guardamos onde ninguém jamais há de encontrar
criamos segredos pro sempre do tempo

o segredo da laje
da cidade sobre os pés da nossa imagem
luzes que permeavam sussuros de arrepios
deixando desde antes saudades
ouvidos-confessionários de uma sã-faceira libertinagem

é aqui meu caro você...
mais três pontinhos prorrogando um pouco mais o prazer...

aqui...
onde localizamos a esquerda da zona de cima
onde a liberdade e o improviso é o tema da rima...

aqui...
onde a Santa Ana é motivo de centro
nesse aqui-com-você-dentro
peneirado na arte íntima do meu silêncio
esculpido na minhas andanças
por entre a imaginação do que era o seu pensamento


sentada para adornar o encosto do seu talento
contemplando seu aval no meu documento
trocando esfumaçados beijos de segredo
nua por despida do medo
embriagada pela imprevisibilidade do momento
derretida de admiração escorrida-e-molhada nos teus dedos
ignorando qualquer exterior lamento
sorrindo pra você com o sentimento
esfregando com calor minhas mãos por entre os seus anseios
e...
gostando do acaso de bailar-ao seu lado
nesta noite de anonimatos
neste distraído e descomprometido
fogo-de-compor-dois-entre-IMPEDIDOS ATOS

9 de dezembro de 2007

ei, você... quer entender? O QUE ERA...




ILUSTRAÇÃO: TATA MUCHACHA (A MESMA QUE PARA VOCÊ FALA)



ESSA É PRA VOCÊ QUE NÃO QUER ENTENDER...

era uma sede de pendurar a saliva pelos teus dedos
e eu dançaria plumas por entre os becos
trançando poesias nos teus cabelos
desenhando cores por entre os desejos

e também era uma fome de cativar passeios
e eu escreveria possibilidades por entre os caminhos no teu peito
cantando sonhos pra compor anseios
dedicando flores por entre os meios

talvez não tenha havido o tempo
ou ainda assim
exista a singela simetria
de estar afim
ou de existir somente em mim...
ou talvez seja que
antes da euforia
reside o fim...

...
como o vento
assoprando a nuca do meu sentimento
tingindo o tudo das coisas que eu vejo
comemorando as horas
que antecedem o beijo

ei, você entendeu o que é?
aceita um convite sussurrado
por moça de ponta de pé?

4 de dezembro de 2007

VOCÊ fica para um próximo livro............ ou duelo!

É
você foi mesmo fiel
à demissão
compareceu
pela primeira vez
alguns meses depois
pra deixar saudade
no dia da sua recisão


fez um chá preto enfeitado
fez doce com o seu mascavo
rasgou o platão do contrato

e passeou comigo pelas meninas-ruas
falou de mim até me deixar nua
e durante toda a escuridão e a lua
fez da cidade uma imensidão crua
pronta e despida para ser SUA


cheio de chá
e enfim: de MIM!

e saiu no amanhacer do dia
deixando sua água na minha
tocando seus dedos na pedra-magia
vestindo o meu coração
para a fotografia
encostando em minha boca
o suor e a saliva


esse beijo casado que existiu
mas não aconteceu
essa poesia de segredos-anonimatos
que te dá
mas que não me deu

esse tudo em nada
admirado e vivido em atos

não condiz com a melodia dos nossos fatos

então...

quem sabe um dia ...

no abrir das cortinas ...

quando a luz abrilhantar as retinas...

e anunciar...

depois desse tanto de espera assistida...

A VITÓRIA da mulher-chá- encanto sobre a CRUEL-travestida...

quando juntos
pudermos DIVIDIR os palcos ...

quando a temporalidade
nos PRESENTEAR
com uma chuva de acasos...
...
...
...
...
...
AÍ...

seremos um-dois-três de muitos dias
e viverei o saber você
por um molhado em minh' língua

serei calor estampando na sua coroa
e uma flor de meninas-mulheres-de-rainha

seremos um casal de copas
anunciado nas mais belas revistas
e também seremos notícia dos pais
de duas gêmeas meninas

ATENÇÃO:
seremos os assasinos
por natureza
da estúpida-morna hipocresia

MAS antes de tudo isso
aqui ainda no HOJE-EM-DIA,
CARO ANÔNIMO-APELIDADO

VOCÊ FICA DOCUMENTADO NA LÁPIDE-OCULTA DO MEU PASSADO

EU-PARTO EM BUSCA DO MEU VOCÊ QUE PODE SER RE-VELADO
E SIGO NA CLARIDADE DO QUE POSSA SER MOSTRADO

MAS...
em sussuro de arrepio mo-nos-si-la-ba-do...
na nuca do leque de um- você-já-enterrado
suplico: quero o meu anonimato!
e sobre a noite única
em que meu céu foi em ti estrelado
(este instante que nos confiamos admirados...)
... poderá ser o ELO perdido
do nosso próximo livro
ou DUELO!

1 de dezembro de 2007

de um ele não é você

oi
agora que você não vem mais aqui
eu me peguei sozinha
falando com você
pensei que você nunca esteve de fato aqui
o meu você nunca esteve
e quantas vezes você achou que eu estava falando com você
e quantas eu quis
como assim?
o som desse vazio de você é triste
mas essa solidão não existe
pois o você meu que eu fiz
é aquele seu que consiste
que as vezes eu chamo de meu
e que as vezes quer sair
mas desiste
sou sua do você que insiste
desse eu que existe
desse teu também triste

eu sempre estarei por aqui contando de você
e você estará aqui no
dedo da poesia que re-siste
de um ele que não é você
mas que poderia ser