17 de maio de 2008

Rê-leituras (O dÊ- noVO)

(I - Sobre O JOGO)

Queria jogar-me
Mas não por não estar pronta...
... Pra que tudo que eu quisesse...
... Pra que tudo que eu quisesse fazer
Eu fizesse
Sempre que eu pudesse!
Acontece que essa combinação não é minha!

(II - A SABEDORIA)

Queria saber-me
Mas nem para entender o poder
... Pra que eu tudo soubesse...
... Pra que eu tudo soubesse fazer
Eu pudesse
Sempre que eu quisesse
Acontece que essa limitação não é minha!

(III - A AÇÂO)

Queria fazer-me
Mas nem só por querer
... Pra que tudo que eu quisesse
... Pra que tudo que eu quiser fazer
Eu fizer
Sempre que eu puder
Acontece que qual é a minha?

(IV - A RÊ-SPOSTA)

... E a minha é querer-poder-e-fazer-sempre-o-tudo
Mas nem por só isolado querer
... Pra que tudo assim eu puder
... Pra que tudo seja mais do que a força da crença
... Pra que o amor aconteça
e para que dançar, para que permitir, para que experimentar
Sempre que eu quiser
Aconteça com muito você
e com a minha...

(V - O ADORNO DO DE NOVO)

Para! Que o tudo não finde!
Parar é para o que não o Bem!
Parandopara todo o Quem!
E para a inquietude do muito-tudo-isso-assim
Parado por aqui para mais-e-além
Ee que a prostração seja o nosso Amém
Parando o silêncio numa música sem fim
Criando você sem parar por aqui
Encontrando-o sempre foragido no meu afim!

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