quando chovia daquele jeito
sentia a água penetrar as formas
era o jeito dela sorrir...
sentia a água penetrar as formas
era o jeito dela sorrir...
que abria as janelas
e uma vez abertas
e uma vez abertas
ofertavam seu despido calor
em troca de poucos trocados
em troca de poucos trocados
um tipo de moeda estampadas com a coroa
coroa do rei da companhia
feitas do metal que com ela mesma derretia
na sede da sua língua
E quando lavava-se daquela maneira errante
feitas do metal que com ela mesma derretia
na sede da sua língua
E quando lavava-se daquela maneira errante
livrava o peso do seu pensante
esparramando-se doce
feito calda de caramelo
sobre o seu coroado-acompanhante
chovida ou molhada assim
esparramando-se doce
feito calda de caramelo
sobre o seu coroado-acompanhante
chovida ou molhada assim
sentia mais
e pensava melhor...
... Fosse por sentir-se zelada ou exausta
ou por caminhar pelada
por entre as criadas da sua imaginação...
ainda estava com os pulmões lubrificados
E inspirando o sopro da vida
pincelava verbos e atos!
E inspirando o sopro da vida
pincelava verbos e atos!
Pois eram as gotículas de noites como essas
fantasiadas no contato das suas próprias mãos
que já não flutuavam
simplesmente pairavam
por entre os movimentos da sua euforia
e por sobre aquela atmosfera prazerosa e lavável
eram as gotículas de suas debutáveis auto-meninas
fantasiadas no contato das suas próprias mãos
que já não flutuavam
simplesmente pairavam
por entre os movimentos da sua euforia
e por sobre aquela atmosfera prazerosa e lavável
eram as gotículas de suas debutáveis auto-meninas
amáveis damas-da-noites
En-fim, findava suas atividades
entregando-se ao repouso
entregando-se ao repouso
mas ainda assim
a sua inflamável mocidade
continuaria pensando
e continuaria melhor...
e de ficar pensando melhor
é que pensava que pensaria ainda mais
mas nem sempre pensava assim
mas nem sempre pensava assim
às vezes nem o silêncio pensado ela ouvia...
lá fora somente o a poeira
lá fora somente o a poeira
daquele que já sabia
tardaria outra vez?
surpreenderia talvez?
não sabiamas ele viria
para romper discrepante
a solitária alimentada pela orgia pensante
à qual ela se entregara
sempre
carente em sua poesia
irritável e irritante
irritável e irritante
boa de perna e saliva
trazia nos lábios
a inocência da carne que excita
maturada em sua menina
destilada e elegante
etílica de sua própria bebida
acalmada... ou sob calmante
chá-de-mimzada viciante
...
e da poeira ao pó que ficaria ao receberem-se
a chuva também os lavaria!
dialogando com as coisas que não viam
passeando por estranhos jardins que não tinham
mas eram feitos da candura
dialogando com as coisas que não viam
passeando por estranhos jardins que não tinham
mas eram feitos da candura
piscavam flores em luzes coloridas
e assim era quando amanheciam!...
e assim era quando amanheciam!...
3 comentários:
Foda!!!
Não deixemos nunca de tomar nossos chás!!!
na area!
www.palavraeletrica.blogspot.com
opa opa eu de novo"
bjo
entre no blog acima !
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