13 de março de 2008

diálogos possíveis com os dedos e suas tangíveis formas de pensamentos 2/alg+1-m+uns







quando chovia daquele jeito
sentia a água penetrar as formas
era o jeito dela sorrir...

que abria as janelas
e uma vez abertas

ofertavam seu despido calor
em troca de poucos trocados

um tipo de moeda estampadas com a coroa

coroa do rei da companhia
feitas do metal que com ela mesma derretia
na sede da sua língua
E quando lavava-se daquela maneira errante

livrava o peso do seu pensante
esparramando-se doce
feito calda de caramelo
sobre o seu coroado-acompanhante
chovida ou molhada assim

sentia mais

e pensava melhor...


... Fosse por sentir-se zelada ou exausta

ou por caminhar pelada

por entre as criadas da sua imaginação...

ainda estava com os pulmões lubrificados
E inspirando o sopro da vida
pincelava verbos e atos!

Pois eram as gotículas de noites como essas
fantasiadas no contato das suas próprias mãos
que já não flutuavam
simplesmente pairavam
por entre os movimentos da sua euforia
e por sobre aquela atmosfera prazerosa e lavável
eram as gotículas de suas debutáveis auto-meninas

amáveis damas-da-noites


En-fim, findava suas atividades
entregando-se ao repouso

mas ainda assim

a sua inflamável mocidade

continuaria pensando

e continuaria melhor...

e de ficar pensando melhor

é que pensava que pensaria ainda mais
mas nem sempre pensava assim

às vezes nem o silêncio pensado ela ouvia...
lá fora somente o a poeira

daquele que já sabia

tardaria outra vez?

surpreenderia talvez?
não sabia

mas ele viria

para romper discrepante

a solitária alimentada pela orgia pensante

à qual ela se entregara

sempre

carente em sua poesia
irritável e irritante

boa de perna e saliva

trazia nos lábios

a inocência da carne que excita

maturada em sua menina

destilada e elegante

etílica de sua própria bebida

acalmada... ou sob calmante

chá-de-mimzada viciante



...


e da poeira ao pó que ficaria ao receberem-se

a chuva também os lavaria!
dialogando com as coisas que não viam
passeando por estranhos jardins que não tinham
mas eram feitos da candura

piscavam flores em luzes coloridas
e assim era quando amanheciam!...

3 comentários:

Natália disse...

Foda!!!

Não deixemos nunca de tomar nossos chás!!!

Unknown disse...

na area!

www.palavraeletrica.blogspot.com

Anônimo disse...

opa opa eu de novo"

bjo


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