1 de fevereiro de 2008

inventando-inventável diálogo de nós! Inventário!

" Estava alegre nesse dia, bonita também. Um pouco de febre também. por que esse romantismo: um pouco de febre? Mas a verdade é que tenho mesmo: olhos brilhantes, essa força e essa fraqueza, batidas desordenadas do coração. Quando a brisa leve, a brisa de verão, batia no seu corpo todo ele estremecia de frio e calor. E então ela pensava muito rapidamente, sem poder parar de inventar."


- Não é de querer o mau,
mas também não o é de gostar de fantasiar nas plumas da emoção
né não?...
... sou assim por não saber pensar sem estar coagida em sentidos
... quiçá por estar sentida sem poder pensar
... estou pensada em mim
... sentida com o fim
... rê-pensando esse afim

INVENTÁVEL VOCÊ:
- Como assim? Quando é que você começou, ein rapariga?
essa coisa de mim tão minha?
e quando é que a gente rima?
e se descombina?
ou se cair na rotina!?
o que te anima?
Ãh? Fala pra mim, Pitica!

SUSTENTÀVEL EU:
- E como é que eu vou saber
ou você
qual é a dessa fina-sintonia?
Ouviu a canção que tá tocando na pista?
Qual é a sua picadilha?
Você também sente ou só quando rima?

Desculpe, FUI AGRESSIVA!

INVENTANDO VOCÊ:
- Tá doendo onde Pititica?

SUSTENTANDO EU:
- Não sei!

INVENTADO VOCÊ:
- Vamos dançar então, Rainha!
Deixa de falar só, Mocinha!
Faz cara de brava não, que tu fica ainda mais linda!
Você é uma adocicada confusão
esconde no peito pequeno
um enorme pulsante-vulcão
de correr sangue de mulher-paixão
de bailar latina
de anoitecer menina!

DESCONCERTADO EU:
- Dancemos então!

Um comentário:

MariaJP disse...

este sem dúvida é o que mais gosto
mil beijos
.má