2 de fevereiro de 2008

Sábado de Carnaval

"Olho por essa janela e a única verdade que eu não poderia dizer àquele homem, abordando-o sem que ele fugisse de mim, a única verdade é que vivo. Sinceramente vivo. Quem sou? Bem isso já é demais."

Sàbado de carnaval
e o meu folião perdeu-se por aí
será que infeliz?
será que ele quis?
Perdeu-se, enfim por aí
bem perto de onde você deve estar
mas quem dera o caso fosse de tentar
pelo menos tentar
querer encontrar
é
pois é
e é mesmo
hoje eu comemoro sábado
e tem o feriado
chego em casa cedo
não e afim de bagunçar
e assim os faço!

não tenho violão
não tenho melodia
nem samba
nem cheque-calção
eu tenho álcool sim
pinga-ni-mim
e o coração
uma batida que é covardia
dessa euforia
dessa coisa toda de viver
e gostar
e sentir
isso e assim...
essa carnavalesca casa de cavalarias
essa maldita-bondade em mania
de tecer você e achar:
que beleza, isso é que é
é mesmo
e pois é
pois-esia!

tenho tristeza então
e sim
e não
braveza eu tento também
e capaz há transtornada obssessão compulsiva em mim
mas é transitório esse brigar aqui
não gosto desse sobreposto blábláblá
nem do composto do tititi

e hoje é que é
e não é que é mesmo
e depois não é
Sábado de Carnaval
vou deixar de falar nisso
que eu não sou chouriço
e não se fala mais e disso!
mas antes de eu terminar
Tenho também um feitiço
de encantar!
Veneno meu decantado em chá
perfume e dor de adoçar
e precisava só contar!
Por que hoje
Carnaval de Sábado é que já não é mais!
pois é
não é mais?

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