a leveza indizível do amor dissipou-se no peso úmido das minhas águas doídas
o nada foi trazido nos prantos para ocupar-se do posto das tuas carícias
o vazio que pus no lugar das tuas relíquias
hoje brindou a saudade de tudo que eu trouxe na língua daquela vida
ocupar-me disso deve ser recaída
ou pode ser a chuva que você fazia naquelas minhas ruas sem saída
submetendo às cores a minha alma insípida
ahhhh a leveza indizível do amor enforcou-se no peso úmido das minhas águas tingidas
a beleza fingiu-se de dor
o nada foi trazido nos prantos para ocupar-se do posto das tuas carícias
o vazio que pus no lugar das tuas relíquias
hoje brindou a saudade de tudo que eu trouxe na língua daquela vida
ocupar-me disso deve ser recaída
ou pode ser a chuva que você fazia naquelas minhas ruas sem saída
submetendo às cores a minha alma insípida
ahhhh a leveza indizível do amor enforcou-se no peso úmido das minhas águas tingidas
a beleza fingiu-se de dor
e por fim sucumbiu-se à ela padecendo de arrependimento
se eu pudesse fazer outra coisa
insistiria em manter-me imune ao desejo da tua saliva
2 comentários:
menina.. fui indicada a ler teu blog pelo quinho. Estou tocada... e de tão bom, fica "indizível".
Parabéns e vou circular por aqui mais vezes...
Esse dia foi o mais triste e da minha, apertando o coração até hoje na espera de dias tão sensíveis quanto esse 27 do 12 de 2008. Estava muito bem acompanhado pelas pessoas que são minha base pessoal, e enquanto pensava em meus amores, questionando-os, vc os escrevia com exatidão alheia aos acontecimentos desta data. Amo nossa sintonia distante... Somos quase (ainda) um só coração, falando de nossas dores e desejos iguais porém diferentes.
Porque escreve suas doloridas e doces palvras por mim?
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