18 de dezembro de 2008

Cartas a um amor inexistente



Quinta, 4 de Dezembro de 2008


Querido correspontente,


Não posso mais apropriar-me das palavras. Desde aquela outra língua, que não - Eu não tinha! - mas que eu queria... Desde que não falasse quando sobre a minha... Desde esse dia, que nada mais me basta e que nada além me encontra na coisa toda da palavra rebuscada. Apenas por que as intenções antecipam os verbos e tudo o que pode ser, teria sido feito sem pronúncias... Adiante tudo isso nesse tal de agora, o fim!
Sempre tua,


Tata Muchacha

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