17 de novembro de 2012

depois da primeira metade.

não é que só sei amar. pensar as relações. procurar a fórmula de inscrevê-la no contemplativo. mas era tarde e nem tanto. se minhas glândulas estavam entupidas. desincharam. muito esforço foi feito para manter. nada havia pra ser feito que pudesse segurar. desfazer os nós que lembravam-me todos os dias as costas. "UM BOM COMEÇO É A METADE" ainda ASSIM. não durmo. não silencio o diálogo. converso com seu sono depois de contar todo segredo. SÃO Meus dedos: eles tem memória! registro do que procuram. estão em você. como os seus por uma, uma só letra de diferença. 
naquela noite era resignação. o ar quando soprava gemido não era ensimesmado. era chegada a hora maturada.um beijo em cada espaço reconhecido no tato. hoje acordo vazia. cheia de espaço para tudo que há de chegar. só sei amar. cada poro. a pele é sempre cheia de histórias e caminhos. ME ENSINA A DESACELERAR. meu jardim me espera. há uma dama da noite que precisa cuidados. uma samambaia que tem o histórico da minha chegada. uma mini rosa. uma forragem. eu não quero residência fixa. desde já preciso sair e voltar.

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